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Qualquer altar budista tibetano mais básico contém oito taças de oferendas incluindo o porta-velas. Cada oferenda contém um simbolismo profundo e pretende estimular a nossa própria generosidade para podermos alcançar mérito e sabedoria e renunciarmos ao egoísmo, ao apego e ao ego.
As taças são colocadas em linha recta perfeita ao longo da mesa, em frente à imagem do Buda histórico e à distância de um grão de arroz entre elas. Não deverão tocar-se nem ficar demasiado afastadas umas das outras. A ordem e a perfeição são consideradas auspiciosas.
As oferendas são feitas diariamente pela manhã, da esquerda para a direita, de frente para o altar, sem respirar directamente para a oferenda por ser sinal de impureza. Uma taça nunca deve estar vazia no altar a menos que esteja voltada ao contrário. Para encher as taças, vire ao contrário (sem pousar no altar), coloque um pouco de água (ou outra oferenda), pouse a taça e acabe de encher. É inauspicioso ter taças vazias no altar, mesmo que as vá encher de seguida. Por isso, pegue na taça, encha um pouco, coloque no altar e acabe de a encher.
As taças devem ser cheias até cima, sem derramar, a uma distância de um bago de arroz do limite da taça. Tenha à mão tudo o que necessita para reabastecer as taças no altar. Para repôr água, utilize um jarro, não leve as taças do altar para as encher.
No fim do dia, antes do pôr-do-sol, as taças são esvaziadas (utilize um jarro para este efeito), limpas e secas da direita para a esquerda e viradas ao contrário. Se uma taça ainda contiver uma oferenda fresca (fruta por exemplo) deve ser deixada intocável, mas ao primeiro sinal de deterioração deverá ser limpa e virada ao contrário. Só na manhã seguinte será colocada novamente uma fruta fresca.
A água retirada diariamente ao fim do dia pode ser utilizada para regar plantas. Não deve ser deitada fora. Retire a água para um jarro em frente ao altar, não leve as taças para despejar. As oferendas de comida podem ser consumidas depois de serem retiradas do altar mas tratadas com respeito e atenção plena por se tratarem de alimentos sagrados.Podem ser oferecidas sete taças de água fresca conjuntamente com a vela (oferendas diárias) ou ter oito representações materiais das oferendas (oferendas permanentes, neste caso a oferenda permanente é colocada na sua respectiva taça sobre uma cama de arroz cru ou de pedras semi-preciosas). Vejamos as diferentes oferendas (permanentes) e na ordem correcta (da esquerda para a direita):
(Tibetano: Argham)
É a água oferecida ao Buda para beber e limpar a boca e o rosto. Simboliza todas as causas e condições positivas e auspiciosas. A pureza da água contém 8 qualidades: clareza cristalina, frescura, doçura, leveza, suavidade, é livre de impurezas, é calmante para o estômago e limpa e liberta a garganta.
Representa o ramo das Prostrações na Prática dos Sete Ramos.
Deve ser potável. A água deve ficar à distância de um grão de arroz do limite da taça. Deve ser substituída diariamente e utilizada para regar flores ao fim do dia.
(Tibetano: Padyam)
Água pura e limpa oferecida ao Buda para lavar os pés. Simboliza a purificação do karma negativo e das ilusões. Representa o ramo das Oferendas na Prática dos Sete Ramos.
Tradicionalmente a água era perfumada com sândalo ou outra essência adocicada. Deve ser substituída diariamente. A água deve ficar à distância de um grão de arroz do limite da taça.
(Tibetano: Pushpe)
As flores mais bonitas do Universo, flores medicinais, frutos e grãos oferecidos ao Buda. Simbolizam a beleza e o progresso da iluminação, a abertura de coração e a generosidade. Representa o ramo da Confissão na Prática dos Sete Ramos.
Se as flores forem artificiais, a taça deve conter arroz cru. Se forem flores frescas a taça deve conter água fresca. As flores secas são oferendas permanentes e as frescas são substituídas quando apresentarem sinais de deterioração.
(Tibetano: Dhupe)
Oferendas de cheiro ao Buda. Simboliza a moralidade, a ética e a disciplina que são as causas e condições básicas das quais as qualidades puras da iluminação são cultivadas. Representa o ramo do Regozijo na Prática dos Sete Ramos.
Podem ser colocados numa taça com arroz cru. São queimados diariamente e os restos removidos ao fim do dia.
(Tibetano: Aloke)
Toda a forma de luz, natural como o sol ou artificial como a vela. É uma oferenda aos olhos do Buda e a todos os olhos dos despertos que vêem com pura clareza. Simboliza a paciência, a mente disciplinada que afasta a ignorância, a dissipação de todas as trevas da mente. É o ramo do Girar a Roda do Dharma na Prática dos Sete Ramos.
Tradicionalmente as velas utilizadas são as de manteiga, mas pode utilizar qualquer outra. São queimadas diariamente e os restos removidos ao fim do dia.
(Tibetano: Gendhe)
Todas as lindas fragrâncias e perfumes que se podem cheirar ou pôr no corpo. É uma oferenda à mente do Buda e simboliza a perseverança e o esforço entusiasta que é o coração da iluminação. Sem perseverança, todas as outras qualidades despertas não poderão erguer-se na mente. É o ramo do Pedir aos Budas que Permaneçam na Prática dos Sete Ramos.
Podem ser utilizados óleos essenciais em água, pétalas de flores perfumadas ou colocar um frasco de perfume (ou óleo essencial) directamente na taça. A água perfumada ou com pétalas deve ser substituída diariamente, enquanto que a taça com o frasco de perfume é uma oferenda permanente.
(Tibetano: Nevidya)
Alimentos bons e deliciosos de todos os tipos e gostos. É uma oferenda às Três Jóias do Budismo (Dharma, Buddha, Sangha). Simboliza a mente clara e estável de Samadhi (absorção meditativa) e o precioso néctar do caminho que leva à iluminação. Representa o ramo da Dedicação na Prática dos Sete Ramos.
Ofereça frutas frescas, frutos secos, comidas de todo o tipo (vegetarianas), doces, compotas, bolinhos, etc. Substitua diariamente e consuma a comida ao fim do dia. Comidas como frutas e frutos secos podem permanecer até apresentarem sinais de deterioração.
(Tibetano: Shapda)
É uma oferenda aos ouvidos do Buda e simboliza a sua sabedoria e compaixão.
A taça deve conter arroz cru e no topo uma representação de música (búzio, címbalos ou sinos).
É uma oferenda permanente e não necessita de manutenção diária.
Fonte(s): The Foundation of Buddhist Thought, YoWangDu - Experience the Joys of Tibetan Culture, Tibetan Buddhist Altar, The Buddhist Shrine
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