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O japamala é uma ferramenta espiritual para fazer contagens de mantras e orações e é usado em várias tradições e filosofias hindus e budistas.
É composto por 108 contas (um número com um significado simbólico profundo) mais uma conta adicional: a conta Meru.
Também conhecida como Sumeru, Bindu, Guru ou simplesmente Conta 109 é um elemento central e talvez o mais importante e simbólico na anatomia do japamala.
Infelizmente é negligenciado muitas vezes e muitos "japamalas" que se encontram por aí, na realidade não poderão ser validados como japamalas, mesmo que contenham as 108 contas. Sem Meru, não é japamala.
Apesar de difícil de determinar a origem exata da conta Meru, crê-se que remonta às antigas tradições do hinduísmo e do budismo e que evoluiu ao longo do tempo.
Ao escolher um japamala, a presença da conta Meru deve ser uma consideração vital para garantir que a prática seja autêntica, profunda, eficaz e alinhada com os princípios espirituais.
A conta Meru é uma peça especial que marca o início e o fim da recitação de mantras no japamala, mas é muito mais do que isso, é um guia espiritual, o símbolo da transcendência dos 108 elementos mundanos em direção ao estado de iluminação. É a conexão com o Divino, a consciência superior ou a fonte suprema de todo o conhecimento e a presença do Mestre ou Guru na vida do praticante.
É considerada talvez a peça mais sagrada e mais simbólica do japamala.
Frequentemente é associada ao Monte Meru, a montanha cósmica que desempenha um papel significativo em várias tradições hindus e budistas e simboliza o eixo central do Universo.
Como a conta de Buda, orienta o praticante na sua jornada espiritual em direção à iluminação seguindo os ensinamentos do Buda.
A interpretação da conta Meru no Japamala pode divergir entre diferentes tradições espirituais e ser influenciada pela perspectiva única de mestres espirituais e líderes religiosos, mas a sua simbologia sagrada é transversal a todos. Algumas citações que podem refletir essa perspectiva:
Swami Sivananda, líder espiritual hindu, disse "A conta central, conhecida como Meru, representa o Divino, o Mestre espiritual, ou o estado supremo de consciência. Ao atingir o Meru, o praticante é lembrado da sua conexão com o transcendental e a importância de ter um guia espiritual na sua jornada".
Paramahansa Yogananda, yogi, guru, professor e um dos maiores mensageiros da antiga filosofia indiana para o ocidente, disse "No japamala, a conta Meru simboliza o ponto de partida e retorno, marcando a continuidade do ciclo espiritual. Assim, como cada conta é contada, o praticante avança em direção à união com a Divindade, e o Meru representa o ponto culminante dessa jornada".
Dalai Lama diz "A conta Meru no japamala é como o coração da prática. Ao girar as contas, estamos constantemente a aproximar-nos do centro espiritual, assim como a nossa busca pela verdade e pela compreensão mais profunda das nossas vidas".
As contas Meru, tal como outras contas no japamala, podem ser de materiais variados consoante a tradição espiritual, benefícios físicos e espirituais dos materiais e preferência do praticante.
Alguns dos materiais mais tradicionais são madeiras como sândalo, pau rosa, ébano, cedro, tulsi, entre outras, sementes como rudraksha ou bodhi, cristais preciosos e semi-preciosos, ligas metálicas e metais preciosos e osso.
Embora, em muitos exemplares de japamalas, a conta Meru tenha o mesmo tamanho e cor, destacando-se apenas por ser a conta inicial, tradicionalmente ela é diferente das 108 contas. Pode ter uma forma especial, um tamanho maior, uma cor distinta ou um entalhe mais elaborado.
Algumas tradições atribuem ainda uma grande importância às cores usadas na conta Meru que são escolhidas pelo praticante consoante o seu simbolismo. Essa escolha simbólica visa enfatizar a natureza sagrada do ponto central do japamala conectando o praticante a uma intenção durante o seu caminho rumo à iluminação. Saiba mais sobre os significados das cores no japamala aqui.
Ao destacar-se com uma conta maior comparativamente com as restantes, pretende-se enaltecer a importância singular do Meru como um ponto focal na prática espiritual.
Embora a forma esférica ou cúbica sejam as mais comuns, não há um significado distinto para cada uma das formas e todas compartilham a ideia de completude, perfeição e totalidade do Universo e a realização espiritual almejada pelo praticante. A sua escolha depende inteiramente da preferência pessoal do praticante.
Muitas contas Meru destacam-se ainda pela particularidade de terem 3 furos e uma peça adicional chamada Kecherí ou Guru Bead Cap, uma peça em forma cónica que separa o Meru do tassel (pendões de cordão ou borla - também carinhosamente chamada de "franjinhas") representando o fim de uma volta completa do japamala e simbolizando a proteção do espaço sagrado da conta Meru.
Na recitação de mantras usando o japamala, o Meru assume uma posição única e sagrada. A tradição estabelece que o Meru não deve, em momento algum, ser tocado nem contado durante a repetição de mantras e deve sim ser preservado como um símbolo intocável de conexão espiritual.
Swami Sivananda expressa esta ideia ao dizer "O Meru é o ponto central da jornada espiritual, um ponto que não deve ser tocado, mas sim contemplado como a personificação da Divindade no nosso caminho".
A orientação para não tocar ou contar a conta Meru durante a recitação do mantra tem raízes profundas na consciência espiritual. Paramahansa Yogananda destaca essa intocabilidade como um lembrete de que "ao evitar o toque do Meru, o praticante é guiado por uma consciência mais elevada, reconhecendo a presença Divina além do mundo tangível".
Manter o Meru intocado, preserva a pureza da prática e serve como uma declaração de respeito pela jornada espiritual sagrada. No texto hindu Bhagavad Gita é destacada a importância de "realizar a prática com devoção e respeito, mantendo a pureza da mente e das ações".
Não é uma conta de contagem de mantras, não é um marcador, nem um elemento decorativo (embora o seja), mas sim um portal para uma consciência mais elevada, um guia que orienta o praticante para além do mundo material e que reforça a sua conexão com o Divino.
Ao escolher um japamala, é essencial verificar se este contém a conta Meru e muito importante compreender toda a simbologia que carrega.
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Japamala de sândalo, jaspe paisagem e quartzo cristal com Meru, pendente (Namasté) e tassel.Pode ser usado como colar ou enrolado no pulso como pulseira. O uso regular traz inúmeros benefícios à saúde física, emocional e espiritual.Estilo: tibetano
Japamala de cedro, malaquita e quartzo cristal com Meru, pendente (Ganesha) e tassel.Pode ser usado como colar ou enrolado no pulso como pulseira. O uso regular traz inúmeros benefícios à saúde física, emocional e espiritual.Estilo: tibetano (4 div
Japamala de sândalo e opala com Meru e tassel.Pode ser usado como colar ou enrolado no pulso como pulseira. O uso regular traz inúmeros benefícios à saúde física, emocional e espiritual.Estilo: tibetano (4 divisões de 27 contas)Materiais: sândalo n