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Existem japamalas em colar com 108 contas e japamalas de pulso com um menor número de contas que multiplicadas por x totalizam 108.
Os colares podem ser encontrados com 108 e 54 contas (54x2=108). Embora não sejam muito comuns, também há os colares chamados de japamalas duplos com 216 contas (216:2=108).
Já as pulseiras, existem com 18 (18x6=108), 27 (27x4=108) e 36 contas (36x3=108). Não tão vulgares, são as de 12 (12x9=108).
É bem notória a presença do número 108 num japamala. Mas qual o seu significado?
Ao longo dos séculos, este número tem sido reverenciado e atribuído a uma variedade de significados simbólicos e práticos. Explorar a relação entre o 108 e o Japamala permite-nos mergulhar nas profundezas da espiritualidade hindu, budista, na astrologia, no yoga e além. Vamos examinar como este número sagrado ressoa em diferentes tradições e como ele é incorporado nas práticas espirituais dos devotos.
O número 108 é muito mais do que uma mera sequência numérica; é um símbolo poderoso que ecoa através de várias disciplinas espirituais e culturais. Desde tempos antigos, tem sido associado a uma série de significados, que vão desde a cosmologia até à espiritualidade.
A sua presença é evidente em rituais, textos sagrados e práticas meditativas em diferentes partes do mundo, unindo várias tradições numa rede simbólica.
Representa os 108 Upanishads (textos filosóficos que exploram os ensinamentos espirituais e metafísicos) e os 108 nomes de divindades hindus (leia mais sobre os 108 nomes de Ganesha aqui). No Japamala, a reverência ao número 108 manifesta-se de forma tangível. A prática de repetir mantras 108 vezes é mais do que uma mera contagem, é uma jornada espiritual rumo à iluminação e uma conexão profunda com o divino. Cada repetição representa um passo em direção à transcendência, uma oportunidade de sintonização com as energias cósmicas que permeiam o universo hindu.
Ao relacionar o Japamala com o número 108, os praticantes não só honram a tradição, mas também alinham as suas intenções e esforços com os princípios fundamentais do hinduísmo. A prática torna-se um veículo para explorar a espiritualidade, nutrindo a mente e o coração com a rica simbologia que o 108 carrega, transformando a repetição do mantra numa experiência profundamente significativa e enriquecedora.
Dentro do Budismo, o 108 também possui um profundo significado simbólico, mas está associado às 108 ilusões ou tentações que uma pessoa deve superar para alcançar a iluminação, ou seja, obstáculos mundanos que muitas vezes obscurecem a verdadeira natureza da realidade. Cada conta simboliza uma ilusão, não sendo portanto uma mera contagem do mantra, mas sim uma oportunidade de enfrentar e superar essas ilusões, purificando a mente e avançando no caminho espiritual.
Dentro desta perspectiva, o número 108 no budismo, quando associado ao Japamala, representa não apenas uma contagem numérica, mas uma jornada interna de superação, purificação e busca pela iluminação. Cada conta do Japamala é um passo consciente em direção à transcendência das ilusões do mundo, guiando os praticantes na sua procura pela paz interior e compreensão mais profunda.
Além do hinduísmo e budismo, é fundamental destacar a importância do número 108 no contexto do Yoga. No Yoga, o 108 representa mais do que uma sequência numérica, é um símbolo poderoso que ressoa com a união do Eu individual com o Eu universal.
Este número simbólico é uma expressão da jornada espiritual do praticante em direção à realização espiritual.
A prática de recitar mantras no Yoga, especialmente ao contar 108 vezes, fortalece a concentração e o foco, mas também amplia a dimensão espiritual da prática. Cada repetição do mantra é um elo que conecta o praticante com o divino, proporcionando uma experiência profunda de união e transcendência.
Assim, no contexto do Yoga, o número 108 torna-se uma ferramenta simbólica poderosa, enriquecendo a prática e orientando os praticantes na procura de uma compreensão mais profunda de si mesmos e do universo.
No contexto do Jainismo, o número 108 pode ter conotações específicas, embora seja crucial reconhecer que as práticas e crenças podem variar entre as diferentes filosofias dentro do Jainismo. A repetição de mantras ou orações usando o Akshamala (Japamala no Jainismo) é muitas vezes vista como uma forma de cultivar a concentração, a devoção e a conexão espiritual.
No Jainismo, onde a adoração e a devoção são parte integrante da prática espiritual, alguns devotos associam o 108 a cada uma das divindades jainistas. Embora o Jainismo seja uma religião não-teísta, são reverenciadas figuras espirituais conhecidas como Tirthankaras, consideradas exemplos supremos da iluminação. Dentro desta perspectiva, a repetição consciente de mantras 108 vezes pode ser vista como uma homenagem aos Tirthankaras e uma expressão de devoção em direção à verdade e à iluminação. Cada conta do Akshamala, ao ser tocada e recitada, representa um passo em direção à conexão com essas figuras espirituais e uma oportunidade de aprofundar a devoção pessoal.
Na astrologia, o número 108 assume um papel intrigante, sendo considerado um número significativo e auspicioso em diversas culturas e sistemas de crenças. Este número místico é muitas vezes associado a eventos cósmicos e ciclos celestiais que despertam a curiosidade dos estudiosos astrológicos.
Dentro do simbolismo astrológico, o número 108 é frequentemente ligado a movimentos celestiais notáveis. Por exemplo, na tradição védica, existem 27 constelações, cada uma dividida em quatro partes chamadas "padas". Multiplicando esses dois números (27 x 4), obtemos 108, que é visto como a unidade básica que compõe o cosmos.
Além disso, os astrólogos muitas vezes destacam a relação do número 108 com o diâmetro do Sol em relação à Terra e a distância média entre a Terra e a Lua, sugerindo uma harmonia cósmica encapsulada neste número.
Na prática astrológica, a repetição de mantras ou a realização de rituais envolvendo o número 108 é considerada propícia para sintonizar-se com as energias cósmicas e alcançar alinhamento espiritual. É visto como uma forma de conexão consciente com os padrões celestiais e de revelação de insights espirituais através da compreensão da astrologia como uma linguagem cósmica.
Portanto, na astrologia, o número 108 transcende o seu valor numérico para tornar-se um portal para a exploração da ordem cósmica, oferecendo uma ponte entre o macrocosmo e o microcosmo. Esta relação simbólica com o número 108 na astrologia é um lembrete da intrincada conexão entre o ser humano e o cosmos, proporcionando uma janela para a compreensão mais profunda dos mistérios do universo.
- No yoga é considerado a conclusão espiritual porque o pranayama (exercícios respiratórios iogui) completa-se em ciclos de 108;
- Ainda no yoga, as saudações ao sol são frequentemente realizadas em 9 rondas de 12 posturas (9x12=108);
- A Terra dista do sol 108 vezes o diâmetro do sol;
- A Terra dista da lua 108 vezes o diâmetro da lua;
- O diâmetro do sol é 108 vezes o diâmetro da Terra;
- O famoso Stonehenge mede 108 pés de diâmetro;
- O Grande Templo de Lamanai, construído durante a era dos Maias, foi erguido a 108 pés de altura. Já o Tempo funerário de Tikal na Guatemala, também;
- O ser humano contém 108 canais de energia (Nadis) que convergem para formar o chakra cardíaco;
- O corpo humano contém 108 pontos de acupressão;
- 108º Fahrenheit é a temperatura na qual os órgãos vitais do corpo humano começam a falhar devido ao sobreaquecimento;
- A Terra tem um ciclo astrológico de 2160 anos (108x20);
- Na astrologia védica, existem 27 constelações lunares espelhadas pelos 4 elementos ou pelas 4 direcções (27x4=108);
- A Índia tem 108 locais sagrados;
- No jainismo, acredita-se que existam 108 virtudes;
- O Tai Chi conta com 108 movimentos;
- O budismo tibetano acredita que existem 108 ilusões;
- Muitos templos budistas têm 108 degraus para a iluminação;
- Nos templos zen budistas, no Japão, o sino é tocado 108 vezes no final do ano para fechar o ciclo;
- Diz-se que o ser humano tem 108 tentações terrenas que precisa ultrapassar para atingir a iluminação;
- Entoar mantras 108 vezes activa a essência do mantra;
- É preciso entoar 108 vezes o mantra OM para nos conectar com o Todo;
- 108 é um número Harshad, um número inteiro divisível pela soma dos seus dígitos (Harshad em sânscrito significa "doador de alegria");
- Representa a totalidade da existência;
- Diz-se que existem 108 tipos de meditação;
- A tradição indiana tem 108 formas de dança;
- Diz-se que existem 108 caminhos para Deus;
- As divindades hindu têm 108 nomes;
- O alfabeto sânscrito contém 54 letras, cada letra tem uma versão masculina e outra feminina (54x2=108);
- O ser humano tem 108 sentimentos, 36 relacionados com o passado, 36 com o presente e 36 com o futuro;
- Existem 12 constelações principais e 9 planetas (12x9=108);
- Os números isolados: 1 (significa Deus ou Verdade Absoluta), 0 (significa vazio ou completude) e 8 (significa infinito ou eternidade);- O Universo é composto por 108 elementos de acordo com textos antigos (actualmente a tabela periódica reivindica um pouco mais);
- O elemento químico hássio possui um número atómico de 108 (108 protões e 108 electrões);
- Existem 108 livros sagrados que constituem as escrituras sagradas dos tibetanos;
- O Vedanta, de acordo com a tradição hindu, reconhece 108 doutrinas;
- 108 Brahmans foram convidados para a cerimónia do nascimento do Buda;
- O 108 representa a distância entre o devoto e o Deus interior;
- Do Dia de Finados (dia 2 de Novembro) ao dia de Natal (25 de Dezembro) são 54 dias e 54 noites (54+54=108) representando o progresso das trevas para a Luz;
- Alguns textos esotéricos defendem que Jesus Cristo teve 108 discípulos;
- Lázaro terá permanecido 4 dias e meio, ou seja 108 horas, no seu túmulo antes de ser ressuscitado por Jesus Cristo;
- Jesus Cristo, durante a sua crucificação, levou 108 golpes no estômago;
- Phnom Bakheng, em Angkor, tem 108 torres;
- Existem 108 ligações kármicas;
- Existem 12 meses, 24 divisões da Terra e 72 divisões do ano novo chinês (12+24+72=108);
- A deusa Tara tem 108 nomes que se referem às diferentes manifestações do sagrado feminino;
- De acordo com uma lenda tibetana, existiam em Shambhala 108 grandes iniciados e Mestres;
- Existem 108 nomes do Buda;
- Existem 108 nomes de Jesus Cristo;
- Existem 108 nomes de Shiva;
- Existem 108 nomes de Durga;
- Existem 108 nomes de Ganesha;
- Existem 108 nomes de Krishna;
- Existem 108 nomes de Vishnu;
- Existem 108 nomes de Lakshmi;
- Existem 108 nomes de Hanuman;
- Existem 108 nomes de Surya;
- Existem 108 nomes de Sarawasti;
- Existem 108 nomes de Kartikeya;
- Existem 108 nomes de Kali;
- Existem 108 nomes de Parvati;
- Buda tem 108 relevos no toucado;
- Existem 108 Upanishades;
- Uma lenda italiana afirma que o 108º Papa será o último verdadeiro papa e todos os seguintes anunciarão o Anticristo;
- A astrologia chinesa defende que existem 36 estrelas boas e 72 estrelas más (36+72=108);
- Na cabala e no hinduísmo, 108 anos completos de Brahma constituem um período inteiro da era de Brahma;
- O comprimento da Basílica de Saint Denis, em França, mede 108 metros;
- A soma de três vezes seis ao quadrado (6²+6²+6²=108);
- Na geometria do pentágono, o ângulo entre as pontas do pentágono é de 108 graus;
- O número 20, na sua forma cardinal, é usado 108 vezes no Antigo Testamento;
- Na Bíblia, 108 números são múltiplos de 40. E a soma das ocorrências de todos os múltiplos números de 70, que estão na Bíblia de Jerusalém também dá 108;
- A palavra "primogénito" é usada 108 vezes na Bíblia;
- As palavras "na verdade" e o verbo "perdoar" são usadas 108 vezes na Bíblia de Jerusalém;
- Na Bíblia, 8 números entre 365 são múltiplos de 108;
- A soma das ocorrências de todos os números da Bíblia no intervalo de 30 e 33, correspondente à idade de Jesus durante os três anos de seu ministério público, dá como resultado 108 (99 no Antigo Testamento e 9 no Novo Testamento).
Namasté
Os japamalas ou malas (pronunciado como "mâlâs"), são colares de contas geralmente usados para a contagem da repetição de mantras, intenções, orações ou nomes de divindades. Surgiu no séc. VIII a.C. e é uma palavra sânscrita em que (...) Ler mais
O primeiro colar de contas encontrado remonta há cerca de 42.000 anos, mas acredita-se que o seu uso surgiu por volta do séc. VIII a.C. na Índia. A sua utilização teve origem no Budismo e no Hinduísmo, tendo ficado globalmente (...) Ler mais
O tassel (pendão de franjas) é um dos elementos principais num japamala hindu ou budista. Simboliza a unidade e a conexão com o Divino. No hinduísmo representa também o quarto estado de Turiya (consciência pura), o desejo de (...) Ler mais